Naquele tempo:
3Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus,
e perguntaram, para o tentar:
'É permitido ao homem despedir sua esposa
por qualquer motivo?'
4Jesus respondeu:
'Nunca lestes que o Criador,
desde o início os fez homem e mulher?
5E disse: 'Por isso, o homem deixará pai e mãe,
e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne'?
6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne.
Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe.'
7Os fariseus perguntaram:
'Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio
e despedir a mulher?'
8Jesus respondeu:
'Moisés permitiu despedir a mulher,
por causa da dureza do vosso coração.
Mas não foi assim desde o início.
9Por isso, eu vos digo:
quem despedir a sua mulher
- a não ser em caso de união ilegítima -
e se casar com outra, comete adultério.'
10Os discípulos disseram a Jesus:
'Se a situação do homem com a mulher é assim,
não vale a pena casar-se.'
11Jesus respondeu:
'Nem todos são capazes de entender isso,
a não ser aqueles a quem é concedido.
12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento,
porque nasceram assim;
outros, porque os homens assim os fizeram;
outros, ainda, se fizeram incapazes disso
por causa do Reino dos Céus.
Quem puder entender, entenda.'
Segundo a tradição da Igreja e conforme todos os registros conhecidos, sabemos que Jesus não era casado, tendo mantido-se em celibato por toda a vida.
Para muitos é difícil entender a ideia do celibato, renunciar os prazeres da vida conjugal, a companhia de um parceiro para a vida toda e a formação de uma família.
Mas conhecendo as palavras de Jesus "existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus" (v. 12), vemos que existem pessoas que não foram criadas por Deus para casarem-se, seja por uma condição de nascimento, seja por consequência de algo sofrido ao longo da vida ou por uma opção de servir a Deus com toda a vida.
A Igreja ensina que para duas pessoas se casarem, eles devem ser capazes de realizar tudo o que diz respeito à vida conjugal, vivendo sua intimidade e sempre abertos à vida.
Tanto homens quanto mulheres que não possam viver a sexualidade do matrimônio por questões biológicas não devem casar-se, ou pessoas que tenham sido vítimas de algo que as impossibilite de viver esta intimidade, como algum trauma ou mutilação, também não devem casar-se.
Existem as pessoas que escolhem livremente servir a Deus com toda a vida, renunciando uma família para que a Igreja seja a sua família, podendo ou não ter uma vida religiosa consagrada e/ou serem ordenados. Além dos monges, padres, frades e freiras, existem celibatários que vivem na sociedade, inclusive com trabalhos civis, mas escolhem dedicar-se de forma mais concreta ao Reino dos Céus, com o reconhecimento da Igreja para suportar tal decisão.
Quanto aos casados, é importante entender que o matrimônio é eterno, que a Igreja não reconhece nem aprova segundas uniões.
Todavia, existem dois pontos importantes e pouco conhecidos:
3Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus,
e perguntaram, para o tentar:
'É permitido ao homem despedir sua esposa
por qualquer motivo?'
4Jesus respondeu:
'Nunca lestes que o Criador,
desde o início os fez homem e mulher?
5E disse: 'Por isso, o homem deixará pai e mãe,
e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne'?
6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne.
Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe.'
7Os fariseus perguntaram:
'Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio
e despedir a mulher?'
8Jesus respondeu:
'Moisés permitiu despedir a mulher,
por causa da dureza do vosso coração.
Mas não foi assim desde o início.
9Por isso, eu vos digo:
quem despedir a sua mulher
- a não ser em caso de união ilegítima -
e se casar com outra, comete adultério.'
10Os discípulos disseram a Jesus:
'Se a situação do homem com a mulher é assim,
não vale a pena casar-se.'
11Jesus respondeu:
'Nem todos são capazes de entender isso,
a não ser aqueles a quem é concedido.
12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento,
porque nasceram assim;
outros, porque os homens assim os fizeram;
outros, ainda, se fizeram incapazes disso
por causa do Reino dos Céus.
Quem puder entender, entenda.'
Segundo a tradição da Igreja e conforme todos os registros conhecidos, sabemos que Jesus não era casado, tendo mantido-se em celibato por toda a vida.
Para muitos é difícil entender a ideia do celibato, renunciar os prazeres da vida conjugal, a companhia de um parceiro para a vida toda e a formação de uma família.
Mas conhecendo as palavras de Jesus "existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus" (v. 12), vemos que existem pessoas que não foram criadas por Deus para casarem-se, seja por uma condição de nascimento, seja por consequência de algo sofrido ao longo da vida ou por uma opção de servir a Deus com toda a vida.
A Igreja ensina que para duas pessoas se casarem, eles devem ser capazes de realizar tudo o que diz respeito à vida conjugal, vivendo sua intimidade e sempre abertos à vida.
Tanto homens quanto mulheres que não possam viver a sexualidade do matrimônio por questões biológicas não devem casar-se, ou pessoas que tenham sido vítimas de algo que as impossibilite de viver esta intimidade, como algum trauma ou mutilação, também não devem casar-se.
Existem as pessoas que escolhem livremente servir a Deus com toda a vida, renunciando uma família para que a Igreja seja a sua família, podendo ou não ter uma vida religiosa consagrada e/ou serem ordenados. Além dos monges, padres, frades e freiras, existem celibatários que vivem na sociedade, inclusive com trabalhos civis, mas escolhem dedicar-se de forma mais concreta ao Reino dos Céus, com o reconhecimento da Igreja para suportar tal decisão.
Quanto aos casados, é importante entender que o matrimônio é eterno, que a Igreja não reconhece nem aprova segundas uniões.
Todavia, existem dois pontos importantes e pouco conhecidos:
- A Igreja tem a obrigação de receber e acolher com amor as pessoas que vivem em segunda união, oferecendo-lhes a oportunidade de engajarem-se nas atividades da Igreja e assim servirem ao Reino dos Céus, porém devido à condição de pecado, essas pessoas não podem comungar e devem ser sempre orientadas por uma autoridade da Igreja.
- Existe o Tribunal Eclesiástico (http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_eclesi%C3%A1stico), entidade da Igreja responsável por resolver questões de legislação dentro da Igreja, e uma de suas responsabilidades é verificar a validade de um matrimônio, pois existem casos em que mesmo acontecendo a cerimônia e os cônjuges vivendo juntos, o matrimônio não aconteceu. O tribunal não vai anular o matrimônio, mas sim estudar o caso e verificar se o casal está ou não unido pelo sacramento.
Senhor, que criaste homem e mulher para que juntos vivam a plenitude do amor, ao exemplo da Santíssima Trindade, derramai sobre as famílias sempre o Vosso Amor.
Amém!
Nenhum comentário:
Postar um comentário