Jesus está vivo para sempre

Jesus está vivo para sempre
"Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim." Gl 2, 20.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Santo de verdade!

Eu gostaria de questionar meus leitores.

Quem disse que os santos, já falecidos, podem fazer algo por nós hoje?

II Macabeus 15, 10 - 16: "Após haver-lhes reanimado o espírito, estimulou-os ainda, apresentando aos seus olhos a perfídia dos gentios e o desprezo da palavra dada. Assim armou a todos não com a segurança que vem das lanças e dos escudos, mas com a coragem que suscitam as boas palavras. Narrou-lhes ainda uma visão digna de fé uma espécie de visão que os cumulou de alegria. Eis o que vira: Onias, que foi sumo sacerdote, homem nobre e bom, modesto em seu aspecto, de caráter ameno, distinto em sua linguagem e exercitado desde menino na prática de todas as virtudes, com as mãos levantadas, orava por todo o povo judeu. Em seguida havia aparecido do mesmo modo um homem com os cabelos todos brancos, de aparência muito venerável, e nimbado por uma admirável e magnífica majestade. Então, tomando a palavra, disse-lhe Onias: Eis o amigo de seus irmãos, aquele que reza muito pelo povo e pela cidade santa, Jeremias, o profeta de Deus. E Jeremias, estendendo a mão, entregou a Judas uma espada de ouro, e, ao dar-lha, disse: Toma esta santa espada que Deus te concede e com a qual esmagarás os inimigos."

Hebreus 7, 24s: "Este, porque vive para sempre, possui um sacerdócio eterno. É por isso que lhe é possível levar a termo a salvação daqueles que por ele vão a Deus, porque vive sempre para interceder em seu favor." Em Jesus, que vive para sempre junto do Pai e está a interceder em nosso favor, também aqueles que se foram na amizade de Cristo assim o fazem, pois são um com o Cristo ressucitado.

CIC (Catecismo da Igreja Católica) parágrafos 954 a 956:
"Os três estados da Igreja. 'Até que o Senhor venha em Sua majestade e, com ele, todos os anjos e, tendo sido destruída a morte, todas as coisas lhe forem sujeitas, alguns dentre os seus discípulos peregrinam na terra; outros, terminada esta vida, são purificados; enquanto outros são glorificados, vendo claramente o próprio Deus trino e uno, assim como é.' (Parágrafos relacionados 771,1031,1023)
Todos, porém, em grau e modo diverso, participamos da mesma caridade de Deus e do próximo e cantamos o mesmo hino de glória a nosso Deus. Pois todos quantos são de Cristo, tendo o seu Espírito, congregam-se em uma só Igreja e nele estão unidos entre si.

A união dos que estão na terra com os irmãos que descansam na paz de Cristo de maneira alguma se interrompe; pelo contrário, segundo a fé perene da Igreja, vê-se fortalecida pela comunicação dos bens espirituais.

A intercessão dos santos. 'Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela frater na solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio': (Parágrafos relacionados 1370,2683)
'Não choreis! Ser -vos-ei mais útil após a minha morte e ajudar-vos-ei mais eficazmente do que durante a minha vida.' "

Nos documentos históricos da Igreja Católica, lê-se que os apóstolos tinham o costume de realizar as celebrações religiosas sobre os túmulos dos mártires para pedirem a intersessão destes.

Vemos em vários trechos da Bíblia que Jesus estava reunido com os apóstolos e lhes ensinava muitas coisas, e também Jesus diz que não deixou de ensinar nada aos apóstolos. Os próprios judeus têm o costume de fazer memória de seus ancestrais que morreram na amizade de Deus, e Jesus teve várias oportunidades de corrigí-los, caso este costume fosse incoerente; assim como o fez com a poligamia e o divórcio (Marcos 10, 1-12).

Então, se os apóstolos pediam a intersessão daqueles que morreram na amizade de Cristo, com o consentimento do próprio Jesus, é porque esta intersessão é eficaz.