Jesus está vivo para sempre

Jesus está vivo para sempre
"Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim." Gl 2, 20.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Evangelho do dia (Mateus 5,13-16)

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
13Vós sois o sal da terra.
Ora, se o sal se tornar insosso,
com que salgaremos?
Ele não servirá para mais nada,
senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens.
14Vós sois a luz do mundo.
Não pode ficar escondida uma cidade
construída sobre um monte.
15Ninguém acende uma lâmpada, e a coloca
debaixo de uma vasilha, mas sim, num candeeiro,
onde brilha para todos que estão na casa.
16Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras
e louvem o vosso Pai que está nos céus.


O Evangelho de hoje parece uma contradição às famosas palavras de Jesus "que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita" (Mateus 6, 3), quando Jesus ensina a fazer as boas obras em segredo, para que o coração não fique orgulhoso.

Então como pode Jesus dizer aos discípulos que eles são a luz do mundo "Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras" (v. 16) e depois dizer para fazer as boas obras em segredo?

Para entender esta realidade, é importante saber para quem Jesus está falando, pois Ele não diz as mesmas coisas para todas as pessoas, cada pessoa tem uma vocação e um grau de intimidade com Deus.

Pessoas que ainda estão conhecendo a Deus devem sempre fazer as boas obras em segredo, pois seus corações ainda são frágeis e o orgulho pode ser muito perigoso no crescimento espiritual dessas pessoas.

Outros que já sejam mais íntimos de Deus, imunizados pelo Espírito Santo, Deus os convida a darem testemunho da fé com obras concretas, porém sem que busquem chamar a atenção para si, pois toda a atenção deve ser dada a Deus.

Mesmo pessoas de muita fé devem fazer obras de caridade em segredo, na verdade de forma discreta, sem anunciar o bem que estão fazendo ao povo, pois Deus já conhece a intenção de cada coração. Se formos "descobertos" em nossas obras de caridade, não devemos nos envergonhar ou disfarçar, mas na medida da fé devemos convidar a pessoa que nos descobriu a também praticar a obra de caridade.

Senhor, nós cremos, mas aumentai a nossa fé!

Amém!

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