Jesus está vivo para sempre

Jesus está vivo para sempre
"Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim." Gl 2, 20.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Evangelho do dia (João 12,1-11)

1Seis dias antes da Páscoa,
Jesus foi para Betânia,
onde morava Lázaro,
que ele havia ressuscitado dos mortos.
2Ali ofereceram a Jesus um jantar;
Marta servia
e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
3Maria, tomando quase meio litro de perfume
de nardo puro e muito caro,
ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos.
A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo.
4Então, falou Judas Iscariotes, 
um dos seus discípulos,
aquele que o havia de entregar:
5'Por que não se vendeu este perfume 
por trezentas moedas de prata,
para as dar aos pobres?'
6Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres,
mas porque era ladrão;
ele tomava conta da bolsa comum
e roubava o que se depositava nela.
7Jesus, porém, disse:
'Deixa-a; ela fez isto
em vista do dia de minha sepultura.
8Pobres, sempre os tereis convosco,
enquanto a mim, nem sempre me tereis.'
9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia,
foram para lá,
não só por causa de Jesus,
mas também para verem Lázaro,
que Jesus havia ressuscitado dos mortos.
10Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro,
11porque, por causa dele,
muitos deixavam os judeus
e acreditavam em Jesus.


Jesus não vê a riqueza como um mal, nem ser servido, pois Ele sabe quem faz bom uso dos bens materiais e as intensões de quem O serve.

Estando se aproximando o dia da Paixão, Jesus acolhe com amor a oferta de Maria, irmã de Lázaro, que era um perfume muito caro (cf. v. 3).

Judas Iscariotes logo ficou pensou nas questões financeiras, da mesma forma que muitas pessoas fazem hoje, acusando a Igreja de possuir muitos bens.

Tanto Judas quanto as pessoas que hoje acusam a Igreja por causa de seus bens não pensam realmente em ajudar os pobres, mas têm inveja, ganância e desconforto por serem incapazes de fazer boas obras.

Outro ponto muito importante deste Evangelho é a perseguição que Lázaro haveria de sofrer por dar testemunho de sua fé em Jesus, chegando ao ponto de ser morto pelos sumos sacerdotes "porque, por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus" (cf. v. 10s).

A fé não está no dinheiro nem no poder, mas na alma de quem crê, seja rico ou pobre, poderoso ou anônimo. No final dos tempos, Deus jugará e "separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda" (Mateus 25, 31ss).

Amém!

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