Jesus está vivo para sempre

Jesus está vivo para sempre
"Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim." Gl 2, 20.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A verdade da música

Deus sempre agradou-se com a alegria dos homens.

A música sempre teve um papel de alegrar os corações humanos, porém a alegria que estamos vendo nas músicas de hoje é outra. Não é esse o assunto que desejo abordar, mas é sempre bom alertar as pessoas para que reflitam sobre o que estão vendo e ouvindo.

Pois bem, eu recebi um pedido de oração (aqui) e gostaria de passar esta mensagem musical:



Lembre-se, você que escreveu o comentário, que você nasceu do amor de Deus e deve voltar à plenitude deste amor um dia. Pense se você está seguindo os passos de Jesus, ou se seus passos são a sua vontade.

Deus te abençoe e eu te peço: reze por mim também.

terça-feira, 20 de abril de 2010

A bênção da reconciliação

Eu recebi mais um comentário nesse post no domingo (18/04) e desde ontem que eu tenho intercedido pela pessoa, que não quis e nem precisa se identificar.

Pelo comentário, percebi que trata-se de uma mulher e que está desempregada.

Filha de Deus, as vezes nosso Pai permite certos "castigos" pelos males que nós cometemos, Ele não deseja nem cria os castigos, mas permite que aconteçam para que nós nos reconheçamos dependentes.

Durante as minhas orações, Deus me dizia que você tem alguns rancores, decorrentes de desentendimentos, talvez com seu marido, não sei se você é casada, ou alguma outra pessoa.

Eu pedi a Deus que falasse algo especialmente para você, e Ele diz (Jeremias 22, 21-23):

"Falei-te no tempo de tua prosperidade,
disseste-me, porém:
'Não te ouvirei'.
Pois é este teu costume desde a juventude,
não escutas a minha voz.

Serão teus pastores pasto dos ventos,
e teus amantes serão levados ao cativeiro.
A vergonha e a confusão serão tua partilha,
por causa de tua malícia.
Tu que moras no Líbano e fazes teu ninho nos cedros,
quanto haverás de gemer, presa das dores,
e das convulsões semelhantes às da mulher ao dar à luz!"

Todavia, o Deus que permite as suas dores é o mesmo que te chama e pede o seu arrependimento.

Reconcilie-se com Deus, tome atitudes concretas de amor a Deus indo à missa quantas vezes você puder por semana, confessando seus pecados a um sacerdote para receber o perdão de Deus, sendo caridosa com quem necessita, tendo o hábito de rezar, mesmo que seja uma Ave-Maria por dia, e sendo humilde para pedir perdão às pessoas, mesmo que essas não mereçam.

Continuarei a rezar por você e peço que faça o mesmo.

Deus te abençoe.

E não se esqueça que tudo tem o seu tempo.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Na ressurreição, Deus renova todas as coisas

Jesus disse: "Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres." (Mt 26, 39; Mc 14, 36; Lc 22, 42), consideremos como estas palavras são importantes, com excessão de S. João, todos os outros evangelistas mencionam o desejo pessoal de Jesus de não sofrer, porém Ele sempre se faz obediente: "Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres".

O sofrimento de Jesus foi da vontade de Deus, pois o Pai sempre ouve o Filho. Mas porque o Pai haveria de desejar o sofrimento do Filho?

Muitos dizem: Jesus pagou pelos nossos pecados na Cruz!

Será que a Cruz é realmente o preço dos nossos pecados? Ou seria o sofrimento a prova maior de amor?

Eu, pessoalmente, tive uma experiência maravilhosa durante a Quaresma e o Tríduo Pascal (Páscoa) que foi o sofrimento.

Agora os meus leitores pensam: "este que escreve parece que não tem juízo..."

Para estes, e para todos, a minha experiência de sofrer durante os últimos dias me permitiu unir-me a Jesus.

S. Francisco de Sales diz: "As melhores mortificações não são as que nós escolhemos, mas as que Deus escolhe para nós." e diz também: "Já que a doença nos faz gemer e suspirar, suspiremos por Deus." para esta última frase eu complemento: "... suspiremos por Deus para que assim nosso sofrimento seja unido à Paixão de Cristo."

Unidos a Jesus no sofrimento, podemos então ressuscitar com Ele ao terceiro dia.

Para alguns, Deus permite um sofrimento curto, para outros um sofrimento mais longo. Para uns, um sofrimento leve e, para outros, cruzes pesadas.

Sofrimento na carne maior que o de Cristo talvez não exista, porém todo sofrimento é válido e caminho para a santidade e o amor a Jesus.

Comecei este texto com palavras de Jesus, vou terminá-lo também com algo que Ele diz: "Eu destruirei este templo, feito por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, que não será feito por mãos de homens." (Mc 14, 58) e agora eu pergunto, qual o templo da sua vida que foi edificado por mãos humanas? Sua saúde que se sustenta em remédios, seus estudos, seus trabalhos, seus bens materiais, sua família, sua boa fama, ou tantos outros?

Mas Cristo ressuscitou, comemoremos sua vitória!



E para realmente finalizar, vamos ler juntos a história da nova beata da nossa Igreja aqui.

"Ora, se morremos com Cristo, cremos que viveremos também com ele." (Rm 6, 8).

"Se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor. Quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor." (Rm 14, 8).

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A voz daquele que morreu

Começando pelo que celebramos hoje, conforme Marcos 15, 25-39:

"Era a hora terceira quando o crucificaram.
A inscrição que motivava a sua condenação dizia:
O rei dos judeus.
Crucificaram com ele dois bandidos:
um à sua direita e outro à esquerda.
[Cumpriu-se assim a passagem da Escritura que diz:
Ele foi contado entre os malfeitores (Is 53,12).]
Os que iam passando injuriavam-no
e abanavam a cabeça, dizendo:
Olá! Tu que destróis o templo e o reedificas em três dias,
salva-te a ti mesmo! Desce da cruz!
Desta maneira, escarneciam dele também os sumos sacerdotes
e os escribas, dizendo uns para os outros:
Salvou a outros e a si mesmo não pode salvar!
Que o Cristo, rei de Israel, desça agora da cruz,
para que vejamos e creiamos!
Também os que haviam sido crucificados com ele o insultavam.
Desde a hora sexta até a hora nona,
houve trevas por toda a terra.
E à hora nona Jesus bradou em alta voz:
Elói, Elói, lammá sabactáni?,
que quer dizer:
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?
Ouvindo isto, alguns dos circunstantes diziam:
Ele chama por Elias!
Um deles correu e ensopou uma esponja em vinagre
e, pondo-a na ponta de uma vara, deu-lho para beber, dizendo:
Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo.
Jesus deu um grande brado e expirou.
O véu do templo rasgou-se então de alto a baixo em duas partes.
O centurião que estava diante de Jesus,
ao ver que ele tinha expirado assim, disse:
Este homem era realmente o Filho de Deus."

Como Deus teria abandonado seu Filho muito amado?

Ele realmente O teria abandonado?

Ou seria apenas porque Jesus não conseguia mais sentí-Lo?

Nós sabemos que Jesus "pagou" por nossos pecados na Cruz.

Mas quando Jesus diz: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?", Ele percebe a falta de Deus naquele momento.

Deus não abandonou seu Filho, mas naquele momento Jesus não apenas pagava pelos nossos pecados.

O Filho de Deus tomava para si todos os pecados da humanidade, para que desta forma todos fóssemos redimidos diante de Deus.

E os nossos pecados, meus e seus, que nos afastam de Deus, naquele momento afastaram Jesus do Pai.

Por isto, porque estava com os nossos pecados em sua alma, Jesus não mais conseguia perceber o amor do Pai.

Contudo, esta foi a vontade do Pai e o Filho a acolheu com todo o amor.

E para a nossa Salvação ser realmente obtida, Deus convida a todos os que crêem que Jesus é o Senhor a unirem-se ao sacrifício da Cruz.

Então, unidos à Cruz, seremos um com o Cristo Salvador.

Unamo-nos a Jesus em sacrifício, ofereça no seu coração o que lhe é mais difícil (algo pequeno como alimento ou grave como pecados de fornicação ou roubos) como um sacrifício de amor, assim como foi a Cruz para Jesus.

E unidos ao nosso amor maior, poderemos cantar: