Naquele tempo;
18Vendo uma multidão ao seu redor,
Jesus mandou passar para a outra margem do lago.
19Então um mestre da Lei aproximou-se e disse:
'Mestre, eu te seguirei aonde quer que tu vás.'
20Jesus lhe respondeu:
'As raposas têm suas tocas
e as aves dos céus têm seus ninhos;
mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.'
21Um outro dos discípulos disse a Jesus:
'Senhor, permite-me
que primeiro eu vá sepultar meu pai.'
22Mas Jesus lhe respondeu:
'Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos.'
As palavras de Jesus podem parecer duras "Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos" (v. 22), mas não sabemos qual a realidade da família deste discípulo que desejava ir sepultar seu pai.
Talvez, o pai deste discípulo tivesse cometido pecados graves e não havia se arrependido no momento de sua morte, portanto, ele estava morto para a eternidade.
Os demais parentes deste discípulo podiam também já estar mortos, por viverem em pecado sem a menor intenção de arrependimento.
Neste caso, Jesus pode estar até mesmo preservando seu discípulo de más influências, já que a família deste discípulo pode realmente está morta para Deus.
Todavia, não sabemos qual a realidade do pai nem da família deste discípulo. Não podemos recriminar todas as pessoas que vivem a fé com intensidade e que desejam participar das reuniões de suas famílias.
Porém, quando alguém que vive a fé escolhe não participar das reuniões familiares, também deve ter seus motivos para se isolar dos demais membros de sua família.
Senhor, concedei-nos o convívio dos eleitos do Vosso Reino.
Amém!
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